E a Caminhada?

A junção das nossas raízes: africana, indígena e européia proporcionou a Salvador durante muitos anos a maior "Vitrine Cultural Baiana": A Caminhada Axé.

Com a sua primeira realização no ano de 1993, ao longo de sua existência se apresentaram mais de 2.500 artistas que faziam parte dos mais de 250 grupos de manifestações populares que por ela passaram, entre eles: 

Encourados do Pedrão
Caboclinhos
Bombachos do Acupe
Burrinhas de Taperoá
Caretas da Festa do Divino
Congada
Mouros e Cristãos
Banda de Pífanos
Caretas e Mandus do Acupe
Chegança Moura de Gamboa do Morro
Filarmônica Lyra Caciliana
Grupo Ilha de Maré
Grupo Indígena Os Guaranys
Mucutum Zezé
Mineiro Pau
Negros Africanos
Reis de Zé Preto
Pelé do Túnel
Lanterna de Pau
Banda Didá
Antonio Queiroz e Bule Bule
Samba de Roda Suerdick
Zambiapunga

Enfim, se for listar todos não concluo o meu raciocínio, rsrsrsrs.

Como podemos perceber um punhado de cada cantinho da Bahia num só lugar, um instrumento de fomento e visibilidade da Cultura Popular Baiana.

E onde eu quero chegar com isso?? É bem simples.

Vejo em pleno horário nobre uma propaganda que menciona "VIVA A CULTURA POPULAR" sem ao menos a nossa população conhecer 1/3 dela. Onde muitas manifestações estão se extinguindo, outras já morreram e uma minoria que lutar para continuar.

Eu queria entender como algo tão importante para a memória da cultura popular deixou-se extinguir.

Não liguem para o que escrevo, é só um pensamento...

A escola prepara o aluno para fora da escola.

Ela tem o dever da formação da identidade à partir das interferências culturais.

 

Depois de uma certa discussão num certo grupo, um pensamento foi aparecendo...

 

"Onde foi parar a figura do estudante?

Onde está o sentimento de pertencimento desta classe?"

 

Por mais que os professores tentem modificar, inserir, diversificar o conteúdo programático, eles ainda vivem presos a um padrão sistemático.

 

A escola exclui o aluno! Certos tipos de assuntos que se abordam, muitos não irão utilizar ao longo das suas vidas.

 

O professor deve ser atrativo, deve associar o conteúdo a vida dos alunos, sair do seu quadrado para sair do conteúdo imposto, porém, são tão mau remunerados que a sua motivação se perde em meio ao caminho...

 

"Mais vale um aluno revoltado perturbando uma aula, do que um professor perturbando todo um sistema."

 

Ser passivo e obediente já fugiu do contexto de um aluno ideal.

 

Querida escola, a cultura popular urbana sente a necessidade de utilizar o seu espaço e assim construir um verdadeiro conceito de sociedade.

 

Pagode e português, skate e matemática, história e grafite: eles dialogam sim!

 

Querido professor, introduza a linguagem de rua no seu conteúdo programático.

 

RESIGNIFIQUE!!!

 

Se tudo passa por mudanças, porque a escola não muda?

 

Já dizia um trecho de Forfun:

"O comodismo é um mal parasitário

Juventude perdida é o caralho

Eu tenho muito mais pra dizer"

 

 

 

Obs.¹: Este pensamento vagou com um olhar voltado as escolas públicas;

Obs.²: Coloco o termo aluno, mas não concordo com o conceito de um ser sem luz;

Obs.³: Alguns trechos são falas de participantes de uma aula bastante produtiva, rsrsrs.

Artista de Rua!

Artista de Rua!

A banda num homem só.

Artista de Rua!

O palhaço que não sabe dar nó.

Artista de Rua!

O amor embalado numa dança.

Artista de Rua!

A mulher estátua com frases para a lembrança.

Artista de Rua! 

O palco é o chão.

O técnico de som é caixinha de música.

O ritmo é o aplauso.

O violino com o loop station improvisado.

Fazer brotar o sorriso em troca de um trocado.

Ah, Artista de Rua!

Arte no feltro.

Quem me conhece sabe de uma verdade: meu celular sofre em minha mão! E, por conta disso, fui presenteada com uma linda capinha para celular, feito de feltro e costurada a mão. 

                                                Pandas são fofos!

Tenho uma queda por artesanato, então propus a minha amiga que fizesse uma capinha de outro personagem que sou apaixonada: Minions (Meu Malvado Favorito). Melhor do que fazer, ela me ensinou como fazer uma capinha de feltro. Este post não será um passo a passo, porém, vou contar como foi a experiência.

1. Procuramos o molde do minion na internet;
2. Após encontrar o molde, o primeiro item a ser feito foi o corpo do minion, o que futuramente seria a parte principal da capa;
3. Corpo feito, começamos a montar os itens que compõem o minion, que seriam os moldes do macacão, bolso, óculos e olho;
4. Começamos a costurar o macacão:

5. Costurado o bolso no macacão, juntamos ele ao corpo (neste caso junta as duas faces amarelas com o fundo do macacão), para fecharmos a parte de cima do macacão:

6. Costurando a parte de cima do macacão a capa fica deste jeito:

7. No próximo passo costuramos a capa da frente junto com a capa do fundo para fecharmos o macacão e assim, começarmos a fechar a capinha:

8. Com o macacão finalizado, partimos para a construção do rosto. Uma tira preta para o óculos e quatro círculos ( um menor do que o outro) e de cores diferenciadas compõe o olho do minion. Ressaltando que essa parte é totalmente colada (cola quente, rs):

9. Boca e cabelo feitos com caneta para tecido, o próximo passo foi colar as alças do macacão:

10. Minion montado, para concluirmos fechamos o restante da capinha. Lembrando que a parte de cima da capa é para deixar aberta!! (Quase que fecho toda, rsrsrs)

11. Pronto, minion feito!!!

Adorei fazer a capinha!! Ficou linda, né??? Abaixo algumas capinhas que a minha amiga faz, também segue o link do facebook dela se vocês quiserem encomendar as suas:

Emanuelle Santos: https://www.facebook.com/emanuelle.santos.9803

Casulo

O cabelo longo não mais lhe convêm 

Vestira uma nova roupagem 

O curto simboliza o objetivo, o prático, o desapego 

Agora sim ela está pronta 

Novo tempo, novo ar, novos pensamentos, novas atitudes 

Hoje ela acordou mulher

É que talvez...

Talvez eu não saiba perder

Talvez eu nem tente acertar

Foi duro te ver partir

Foi duro me desligar de ti

Cê sabe, coração é bicho teimoso...

Se cutuca, mexe, remoe, ele arde de novo 

O problema é o arder  

Conjunto ao querer

Que não irá te impedir de um futuro sofrer

Tangente

Ei garota, como você é superficial.

Abrace os sentimentos, permita-se!

Chegou a praia, não vai se banhar??

Tomar um caldo é certeiro, mas o que vale é o aprendizado.

Qui êtes-vous?

Qui êtes-vous?

Ser transmutável.

De dia alegre, de noite chateado.

Certo dia quer ganhar o mundo, outro quer recolher-se e esquecer de tudo.

Todas as tuas lembranças dão indício a uma grande mudança.

Se exalar, se conhecer, se modificar, se entender. 

Qui êtes-vous?

Um ano de Alegria Compartilhada

Esse texto poderia ser muito mais extenso, mas como meu pensamento foi interrompido e as palavras adoram fugir de mim, serei breve.

Ontem, 27/04, foi uma data de muita expectativa para a minha pessoa. Marcou o início de uma história que já estava entrelaça por fios invisíveis que só restavam ser amarrados.
Ainda terei tempo de contá-la, vim aqui somente para registrar o quanto essa data é importante para mim. 
Um ano de alegria compartilhada deu-me de presente algo muito maior do que imaginava: uma sementinha de amor.
Inúmeras oportunidades de termos nos conhecido antes, porém, tudo foi totalmente planejado: no dia exato, no local apropriado e ao som da melhor banda: Forfun.

Para Mário Rafael: 

O medo é o maior bloqueador de sentimentos. 
O amor é o mais nobre de todos eles. 
Por isso um dia você acorda com uma vontade enorme de mostrar ao mundo o que sente;
Pois, o amor sente a necessidade de ser demonstrado. E aí, então, percebemos que por maior que seja o medo de dar errado, devemos mostrar o amor que sentimos.

Enfim, tanta redundância para dizer: Eu te amo.

Ilha de Maré

Praia, sombra e água fresca. Debaixo do pé de amêndoas me veio a ideia de mostrar um pouco do meu refúgio: Ilha de Maré.

O ponto de partida é o Terminal Marítimo de São Thomé de Paripe para pegar uma embarcação e fazer a travessia. 

Primeira parada: Praia de Itamoabo.

Maior concentração de bares e pousadas da ilha.

Segunda parada: Praia de Santana.

Concentração da maior parte dos moradores. Esta parte da ilha é a mais aconselhável para quem quer ficar longe da "muvuca" da praia e ter mais sossego.

Porém, é bem visível o crescimento desordenado, no qual, agregado a falta de saneamento básico, segurança e zelo acarretam a desvalorização da localidade. Os moradores locais reclamam do abandono e ultimamente o que mais tem tirado o sossego da população é o domínio do tráfico de drogas.

É uma pena ver um local em que no passado era possível dormir de janelas abertas, sentar na pracinha com a família e poder desfrutar de uma tarde sob sombra e água fresca sendo totalmente abandonado, não só pelos próprios moradores, como pelos órgão públicos. Esgotos a céu aberto, coleta de lixo implantada em frente à praia, lixo jogado ao mar, lamentável. 

  

Lógico, no mundo em que vivemos tudo passou por transformações, contudo por ter um carinho por esta terra, não só mostro o lado positivo como o negativo, ainda tenho esperanças que parte destes problemas sejam sanados.

Deixo aqui alguns registros de uma Ilha de Maré que me encanta:

Floresta do Mar

                                                                            

Onde há esperança, há vida.

Ou numa casinha de sapê, mas em Ilha de Maré.

A Despedida

Você está preparado(a)? 

Só nos damos realmente conta quando o cimento é colocado ao redor da lápide e assim temos a plena certeza de que não mais voltará.

Vivemos achando que os que nos rodeiam ficarão para semente e que os teremos ao nosso lado em todas as manhãs.

Porém, não nos preparamos para a hora mais certa de toda a nossa existência: a morte.